domingo, dezembro 25, 2016

aquelas coisas que só quem entende é a gente, sabe?



Hoje me lembrei dos referencias e motivos iniciais que me fizeram criar uma página cheia de códigos na internet, o que me fez mantê-la e como eu me via diante do que eu construí. 

Final de ano tem dessas, eu sempre me autoavalio, confiro se cumpri com minhas metas pessoais, o que alcancei e as diferenças da Juliana de um ano atrás.

Foi no final de 2015 que tudo isso aqui começou a movimentar, animada com os resultados quis criar mais e mais, falando de coisas que eu gosto, escrevendo uns textos sobre como me sentia, falando de forma tímida sobre moda e alguns filmes que eu via.

O sucesso estabilizou e me frustrei com a diminuição de interação que tínhamos, as pessoas somem e eu não estou falando somente de quem me lia por aqui.

Comecei a me doar por inteira pra cá, virava noites fazendo posts que até tinham um conteúdo bom o suficiente para fazer as pessoas quererem estar aqui, divulgava da melhor forma para não aborrecer ninguém - o que é complicado, tem vezes que você cansa de ser educada e só quer lotar de spam pra fazer com que a pessoa vá até onde você pede e mostrar o quão bom é o que você faz, pode parecer prepotente, mas é a realidade - e até que eu conseguia trazer alguns, poucos ficavam, entretanto enquanto viesse resultado mesmo que pequeno já era satisfatório.

Teve um momento que eu só me cansei desse comércio complicado de troca de seguidores e comentários, todas minhas vontades de continuar com isso sumiram e eu só conseguia manter meu espaço que foi feito tão aos poucos a base de projetos fotográficos que se tornaram obrigatórios e cansativos para mim e textos escritos no ano de 2015, que não representavam nada como me sentia, mas era o que tinha.

De tanto falarem que o que eu tenho aqui é um blog, aceitei o título, mas Folhas de Outono não é um blog, é um site que eu criei para eu postar o que eu quiser, com as palavras que me fazem bem, do meu jeitinho, é a personificação de Juliana Beatriz online e porque eu não sei, mas eu sempre quis me projetar online. Talvez tenha sido as pessoas que cativei e ajudei durante anos em redes sociais e outros lugares na internet.

Aliás, nunca contei, mas o nome desse site é a tradução livre de uma música do Ed Sheeran, um cantor que eu gosto muito e que teve presença durante toda minha adolescência. A razão para levar esse nome eram minhas intenções de ter um lugar para que eu pudesse falar com algumas pessoas de forma livre, sem pudor e sem censura sobre o que eu gosto e acho de certas coisas, fugi totalmente disso e virei uma escrava do que as pessoas gostavam, mas não eu.

Hoje eu vi que perdi de ter registrado de forma mais sincera sobre alguns momentos que eu passei, situações divertidas que eu queria ler depois e fotos que eu realmente queria ter fotografia, esse site é mais para mim do que qualquer outra pessoa, é o MEU espaço e eu não abro mão de ser eu aqui. 

Se você, leitor antigo, quiser continuar pra talvez descobrir quem é que vos fala, seja bem-vindo (a).
Mas se você não curtir muito esses conteúdos novos que vai vindo aos pouquinhos, muito obrigada por ta aqui cumprindo seu papel, como eu estava.

Mesmo sendo totalmente leiga no assunto, eu vou falar mais de cinema e moda, eu amo muito esses dois tópicos. Vou também gravar alguns vídeos com cenas aleatórias, quem sabe eu não fale de coisas estranhas que eu percebo na literatura? Posso falar da sensação de ouvir 5 a seco as 04:50 am também, eu tenho muita coisa pra falar, 2016 não foi perdido porque registrou o que eu procurava pra cá mas hoje, números não tem a mesma importância de antes.

Queria poder garantir algo a você mas eu não faço ideia do que vai acontecer em 2017, vamos ver né.
 
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