quinta-feira, dezembro 24, 2015

com todo amor do mundo


Uso do caos para contribuir com a poesia, e do cansaço que sinto percorrer minhas veias e artérias se expandir para a ponta dos meus dedos. Voltar atrás e corrigir minhas palavras fora de contexto já não está mais em posição de questionamento e minhas noites mal dormidas foram substituídas pelo puro prazer de amar.

Encaro a luz do quarto ao lado e sorrio para a escuridão que foi abatida ao acender O candeeiro. Represento o barulho que faço acontecer antes de dormir, pois sou bagunça interna, externa e física. Além de mental.

Conheço as formas dos prazeres e envio para todos, cartas.

Não sou mais uma criança.

E sinto o aroma da poeira acumulada que tinha o mesmo sinônimo de seu nome costurado no ar. Uso das horas passadas para contar o quanto estou morrendo, e sem ninguém entender-me, enterro minha voz para o infinito muito além daquilo que estamos acostumados.



6 comentários:

  1. Que texto maravilhoso *u* super me identifiquei u.u
    Amei mesmo *o* seguindo seu blog, viu? Obrigado por comentar sempre no meu, agora ficarei ativa por aqui, beijos e até.
    Radioativa | Geovana Silva

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  2. Que texto lindo e delicado moça, profundo e ao mesmo tempo simples.
    Parabéns.
    Um beijo

    www.tecontopoesia.com

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  3. amei, adorei, achei tudo.
    E essa música? gente <3

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    Respostas
    1. obrigada miga
      descobri ela esses dias e já to tentando injetar na veia de tão linda

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